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Vocações

 

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Vou deixar que o próprio Catecismo da Igreja Católica nos fale.

“Deus, infinitamente perfeito e bem-aventurado em Si mesmo, num desígnio de pura bondade, criou livremente o homem para torná-lo participante da sua vida bem-aventurada. Por isso, sempre e em toda a parte, Ele está próximo do homem. Chama-o e ajuda-o a procurá-Lo, a conhecê-Lo e a amá-Lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família que é a Igreja.” (1)

Matrimonial:
“O Matrimônio assenta no consentimento dos contraentes, quer dizer, na vontade de se darem mútua e definitivamente, com o fim de viverem uma aliança de amor fiel e fecundo.” (1662)
“Chamados a dar a vida, os esposos participam do poder criador e da paternidade de Deus (115). No dever de transmitir e educar a vida humana – dever que deve ser considerado como a sua missão própria – saibam os esposos que são cooperadores do amor de Deus criador e como que os seus intérpretes. Cumprirão, pois, esta missão, com responsabilidade humana e cristã “. (2367)

Sacerdotal:
“Para anunciar a fé e implantar o seu Reino, Cristo envia os Apóstolos e respectivos sucessores. Fá-los participantes da sua missão. É d’Ele que uns e outros recebem o poder de agir em seu nome.” (935)
“A vida consagrada a Deus caracteriza-se pela profissão pública dos conselhos evangélicos de pobreza, castidade e obediência, num estado de vida estável reconhecido pela Igreja.” (944)
“Entregue a Deus, amado sobre todas as coisas, aquele que o batismo já a Ele tinha destinado, encontra-se, no estado de vida consagrada, mais intimamente votado ao serviço divino e dedicado ao bem de toda a Igreja”. (945)

Religiosa:
“Nascida no Oriente, nos primeiros séculos do cristianismo e vivida em institutos canonicamente erigidos pela Igreja, a vida religiosa distingue-se das outras formas de vida consagrada pelo aspecto cultual, pela profissão pública dos conselhos evangélicos, pela vida fraterna em comum e pelo testemunho dado a respeito da união de Cristo e da Igreja” . (925)
“A vida religiosa faz parte do mistério da Igreja. É um dom que a Igreja recebe do seu Senhor, e que oferece, como um estado de vida estável, ao fiel chamado por Deus à profissão dos conselhos. Assim, a Igreja pode, ao mesmo tempo, manifestar Cristo e reconhecer-se como Esposa do Salvador. A vida religiosa é convidada a significar, nas suas variadas formas, a própria caridade de Deus, em linguagem do nosso tempo.” (926)

Leiga consagrada ou Instituto Secular:
“Instituto secular é o instituto de vida consagrada, em que os fiéis, vivendo no século, se esforçam por atingir a perfeição da caridade e por contribuir, sobretudo a partir de dentro, para a santificação do mundo.” (928)
“Os membros destes institutos, mediante uma « vida perfeita e inteiramente consagrada [a esta] santificação »,tomam parte na tarefa de evangelização da Igreja, « no mundo e a partir do mundo » onde a sua presença atua « à maneira de fermento ». O seu testemunho de vida cristã visa ordenar segundo Deus as realidades temporais e impregnar o mundo com a força do Evangelho. Assumem, por vínculos sagrados, os conselhos evangélicos e mantêm entre si a comunhão e fraternidade próprias do seu teor de vida secular” (929)

Seja qual for o caminho, todos têm o que eu costumo chamar de vocação universal ou primeira vocação que é a santidade. Que cada um reze pedindo a Deus que lhe mostre o caminho e lhe conceda as graças necessárias para viver a sua vocação.

Salve Maria!